MENU

Atendimento: De segunda a sexta, das 7h às 20h, e sábado das 8h até 12h
Telefone: (62) 3121-4611 / WhatsApp: (62) 99920-9156

BLOG

Voltar

Saúde masculina em risco: 3 motivos para voltar ao urologista

A queda no número de consultas e exames de rotina durante a pandemia pode levar ao aumento da descoberta tardia de doenças graves. Entenda!

A saúde masculina está em risco e pode sofrer uma grande derrota nos próximos anos como efeito da pandemia. Por um lado, especialistas apontam que o câncer de próstata tem 90% de chance de cura quando diagnosticado precocemente. Por outro, o médico urologista Rodrigo Lima ressalta que a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) registrou uma queda de 21% nas biópsias e de 27% no exame de sangue entre 2019 e 2020.

Mais do que isso, os números do Sistema Único de Saúde (SUS) mostram que as consultas urológicas diminuíram em 33,5% já durante a pandemia. Para o urologista Frederico Xavier, tudo isso mostra um cenário de retrocesso nos cuidados com a saúde masculina, em especial no que diz respeito à próstata.

Homem com as mãos no rosto preocupado com a saúde masculina.
Urologistas reforçam o risco por trás de abandonar o acompanhamento regular.

Diante disso, os especialistas da Singulari Medical Team reforçam o alerta para a importância do acompanhamento regular. Veja 3 motivos que reforçam a necessidade de retomar as visitas regulares ao urologista:

1. Saúde masculina está em risco

De fato, o câncer de próstata segue como o segundo mais comum entre homens no País. O tumor ainda corresponde a cerca de 29% dos tumores malignos dessa parcela da população. Já dados da SBU mostram que dois terços dos homens com mais de 40 anos não realizam exame de toque e metade jamais fez teste de PSA – exame de sangue usado para ajudar no diagnóstico. Não por acaso, o Centro de Referência em Saúde do Homem aponta que mais de 50% chegam aos consultórios com doenças em estágios avançados.

De acordo com Rodrigo, os números apontam para um futuro perigoso. “Isso reforça a necessidade da consulta regular. Muitas doenças crônicas tiveram acompanhamento e tratamento postergados por conta da pandemia. Adicionamos a isso também os exames preventivos, de check-up e de rastreamento de doenças. É muito importante que, num momento de melhora do cenário com relação à infecção e internação por coronavírus, as pessoas se atentem a essas questões e retomem os cuidados básicos com a saúde”, pontua o urologista.

2. O silêncio é perigoso

De acordo com Frederico Xavier, é sempre importante frisar que a ausência de sintomas não pode ser encarada como sinal de que não existe problema. Contudo, muitas vezes ela é interpretada como prova de que não há necessidade de fazer consultas regulares.

Como ele explica, podem surgir problemas como dores intensas, alterações urinárias e até insuficiência renal. Porém, na maioria dos casos, esses sintomas ocorrem já em etapas avançadas da doença. Por isso, o médico destaca que o estágio da descoberta está diretamente ligado à escolha do tratamento e à taxa de sucesso.

“Mesmo em casos muito avançados, em que a doença já saiu da próstata e se espalhou para outros órgãos, existem opções de tratamento. Dentre elas estão o bloqueio hormonal com injeções, radioterapia, medicamentos anti-androgênicos, terapias com radiofármacos, entre outros”, lista.

Como ele explica, esses tratamentos não promovem mais a cura nessa fase avançada da doença. “Porém, melhoram e muito a qualidade de vida dos pacientes, prolongando, inclusive, a sobrevida”, ressalta. Sendo assim, além dos exames regulares a partir dos 40 anos de idade, também é importante estar atento a fatores de risco que podem aumentar as chances como histórico familiar, sedentarismo, obesidade, alimentação rica em gordura animal e deficiente em frutas, legumes, verduras e grãos, e avanço da idade.

3. O problema vai além do câncer

Para todos os efeitos, os urologistas ressaltam que há mais por trás da visita regular ao consultório. Embora o câncer de próstata seja uma ameaça à saúde masculina, também é fundamental avaliar a presença de outras doenças da próstata, além de cálculos urinários, problemas hormonais, disfunção erétil, entre outras.

Segundo os especialistas, fatores como machismo, falta de prioridade com a saúde, falta de informação e, consequentemente, medo de dor ou de descobrir doenças ainda são obstáculos que afastam os homens do consultório. Vencer essa barreira é fundamental para mudar o quadro atual em que 1 em cada 7 homens deve ser vítima da doença.

“Em relação à prevenção, o que costuma ser bom para o coração também tem efeito protetor contra o câncer de próstata. Cuidar do peso, reduzir consumos de gorduras animais e excesso de carboidratos são medidas que reduzem o risco de doença maligna na próstata. É muito importante frisar que, em casos de diagnóstico precoce, com a doença em fase inicial, as taxas de cura ultrapassam 90%. Existem diversas opções de tratamento, individualizadas. Tudo depende da idade do paciente, doenças associadas, estágio da doença nos exames laboratoriais, de biópsia e de imagem”, argumenta Rodrigo Lima.

Ele esclarece que esses tratamentos se baseiam, principalmente, na retirada cirúrgica da próstata. Porém, caso o paciente não seja candidato a cirurgia, também existem opções menos invasivas, como radioterapia ou terapia focal com ultrassom de alta intensidade (HIFU). Ainda assim, para os casos cirúrgicos, existem opções minimamente invasivas, especialmente com auxílio da cirurgia robótica, que reduzem de modo importante as complicações cirúrgicas indesejadas do tratamento.

Veja também



Responsável técnico: Dra. Ana Flávia Ribeiro dos Santos Cavalcante - CRM - GO 13536

(©) SINGULARI Medical Team - Orion Business & Health Complex, Av. Portugal, nº 1148 - 23º Andar, Sala B2301 - St. Marista, Goiânia - GO, 74150-030