O câncer de rim é o segundo mais comum do aparelho urinário e ainda atinge cerca de 10 em cada 100 mil brasileiros. Veja como se prevenir.
O câncer de rim é o segundo mais comum no aparelho urinário. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), ele atinge cerca de 10 em cada 100 mil brasileiros. O que torna a preocupação maior é o fato de que muitos casos ainda são descobertos tardiamente e, nesse estágio, a intervenção cirúrgica pode ser a melhor opção. Veja como se prevenir dessa doença.
Anualmente, o mês de junho usa a cor verde como forma de aumentar a conscientização em relação ao câncer do rim. O objetivo é colocar o tema em evidência e informar melhor a população geral sobre o problema, que pode ter impacto significativo sobre a qualidade de vida do paciente.
Ainda que seja uma doença grave, os especialistas da Singulari Medical Team destacam que o prognóstico costuma ser positivo desde que o tumor permaneça localizado no rim e em dimensões controladas. Contudo, a avaliação pode mudar se ele se espalhar para outras regiões do corpo do paciente.
Por isso, as visitas médicas regulares são importantes e ajudam no diagnóstico precoce. De fato, boa parte dos casos é descoberta a partir de outras suspeitas. Normalmente, o nefrologista está envolvido no diagnóstico inicial em conjunto com o urologista. Em cerca de 30% dos casos, ele é incidental e acontece quando se investiga outras doenças.
O câncer de rim pode ser bastante silencioso e seguir ignorado enquanto evolui. Em determinado estágio, a doença pode bloquear as vias urinárias, por exemplo. Porém, ainda que isso gere dor e seja motivo de suspeita, talvez não deixe o paciente tão alarmado. Por isso, é importante que um especialista avalie cada caso e investigue. Essa é a melhor forma de impedir que a doença avance.
De acordo com nossos especialistas, é necessário estar atento e usar algumas alterações como sinal de alerta, especialmente se estiverem associadas a outras. Por exemplo, quando os sintomas surgem é possível destacar uma tríade clássica de dor local, hematúria (ou sangue na urina) e massa palpável. Destes três, o mais prevalente é o sangue na urina, que acontece em cerca de 60% dos casos.
Além disso, dor na lateral da barriga, perda súbita de peso e de apetite sem explicação aparente e inchaço abdominal, entre outros, devem motivar o paciente a fazer uma visita ao consultório médico de um especialista.
Mas será que existe motivo para preocupação? Bem, a Pfizer entrevistou habitantes de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba e constatou que pelo menos 1 em cada 5 brasileiros jamais pensou sobre a saúde de seus rins.
De fato, esse é um quadro lamentável. Especialistas afirmam que a simples substituição de hábitos por alternativas mais saudáveis pode amenizar ou até prevenir tanto o câncer como outros problemas que afetam o rim. Assim, a principal forma de proteger o órgão é manter uma rotina de vida saudável. Além disso, evitar o tabagismo e fazer visitas regulares ao médico já criam uma ótima defesa.
Mais uma vez, o tratamento do câncer de rim mostra a importância do diagnóstico precoce e controle constante. De acordo com nossos especialistas, o acompanhamento é semestral ou anual, feito por meio de exames de imagem nos casos em que os tumores têm tamanho inferior a 4 cm e se apresentarem características benignas.
No entanto, quando o crescimento é maligno ou maior que 4 cm, a opção é a nefrectomia parcial ou total. Já que o corpo humano possui dois rins e é capaz de se manter funcional com apenas um, casos mais avançados desse tipo de câncer podem levar à remoção total do órgão afetado.
Para essas situações, o uso da cirurgia robótica é uma maneira de realizar um procedimento menos invasivo e com maiores chances de preservação do rim operado. Além disso, pode ser necessário o tratamento posterior com radio ou quimioterapia em alguns casos mais avançados.
Por fim, o médico nefrologista também atua no tratamento como um parceiro do paciente. Também é papel do especialista ajudar na preparação para o ato cirúrgico e acompanhá-lo no pós-operatório para evitar que a função renal se deteriore. Então, cuide da saúde dos seus rins e faça consultas regulares.
Veja também
Responsável técnico: Dra. Ana Flávia Ribeiro dos Santos Cavalcante - CRM - GO 13536
(©) SINGULARI Medical Team - Orion Business & Health Complex, Av. Portugal, nº 1148 - 23º Andar, Sala B2301 - St. Marista, Goiânia - GO, 74150-030