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Cirurgia íntima: brasileiras são principal público no mundo

Mais que mero procedimento estético, cirurgia íntima tem grande relação com a autoestima da mulher. Saiba mais!

A cirurgia íntima encontrou seu principal público nas brasileiras. De fato, a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps, na sigla em inglês) já aponta que o alto número de procedimentos estéticos realizados no Brasil. Na verdade, a médica ginecologista Ana Flávia Cavalcante, membro da Singulari Medical Team, explica que diversos procedimentos que já eram comuns no consultório dermatológico também se tornaram alternativas para cuidar da área genital feminina. Mais do que isso, eles estão diretamente ligados à autoestima e à qualidade de vida.

Mulher de lingerie sobre tablado com lençol dourado abraçando as pernas.
Especialista reforça relação entre cirurgia íntima e autoestima feminina.

Cirurgia íntima e autoestima

Como mostra um levantamento recente da Nielsen Brasil, em parceria com a Troiano Branding, 68% das mulheres estão insatisfeitas com a aparência de suas regiões íntimas. Para a ginecologista, esses números reforçam a importância de se debater o assunto. Ela ressalta a necessidade tanto de desfazer o tabu persistente como de tornar mais conhecidos os tratamentos disponíveis, como a própria cirurgia íntima.

“É muito comum eu atender mulheres com baixa autoestima e vergonha do próprio corpo. Elas relatam que a aparência da sua região íntima é desagradável e traz insegurança”, relata a médica. “Algumas evitam mostrar seu corpo, tirando a roupa no escuro. Outras evitam relação sexual a todo custo. Eu me pergunto se a cirurgia ou alguns procedimentos poderiam resolver esses traumas, às vezes, profundos. Muitas vezes a resposta é sim”, argumenta.

De fato, Ana Flávia destaca que alguns ainda veem esses procedimentos como secundários. No entanto, ela pontua que a estética íntima chegou para dar fim a essas barreiras. Com isso, serve também para melhorar tanto a saúde como a autoestima e a confiança das mulheres. “Defendo a busca pela nossa realização e satisfação pessoal, sem contar os benefícios funcionais que esses procedimentos proporcionam”, reforça.

Harmonização íntima

Como explica a médica, a transição de procedimentos já consolidados no consultório dermatológico para os cuidados com a estética genital fez surgir a harmonização íntima. “Já nos referimos assim ao conjunto de recursos usados para remodelar, diminuir a flacidez e clarear a região”.

De fato, ela afirma que tratamentos com laser, peelings, preenchimento, bioestimuladores e botox já fazem parte dos cuidados femininos com a região genital. Cada procedimento tem sua indicação específica. Tanto juntos como separados, eles podem ajudar a resgatar a aparência jovial ou mudar completamente alguma questão específica que incomode a paciente.

Os bioestimuladores, por exemplo, atuam melhorando a flacidez dos grandes lábios (lábios externos). Já os preenchedores dão volume, os peelings colaboram com o clareamento íntimo e os lasers com estímulo de colágeno.

Por sua vez, a toxina botulínica é uma opção para tratar a hiperidrose. Caracterizada pela transpiração excessiva em algumas áreas, inclusive na região genital, ela pode ser causa de constrangimento. Seu uso também surge como coadjuvante para melhora do vaginismo, que é uma condição que gera dor e desconforto nas penetrações. “Sentir dor ou desconforto na relação sexual não é e nunca será normal”, frisa a médica.

Os procedimentos são necessários?

A especialista lembra que a vagina e toda a região pélvica passam por mudanças naturais ao envelhecimento, assim como outras áreas do corpo. “Aos 20 anos, os órgãos reprodutores atingem o tamanho adulto. Não há mais oscilação. Se algo incomoda, essa é uma boa hora para corrigir. Aos 30 anos, acontecem algumas mudanças hormonais. Nesse período, a depilação já pode ter deixado a região mais escura, por exemplo. Aos 40, o assoalho pélvico e a parede da vagina podem estar mais frouxos, o que causa uma perda de urina em algumas ações como tossir e espirrar. Além disso, a pele da vulva e a mucosa vaginal tornam-se flácidas por perda de colágeno”, exemplifica.

Dra. Ana Flávia Cavalcante, médica ginecologista da Singulari Medical Team

Diante de tudo isso, a ginecologista reforça que é preciso ter em mente que cada vulva e vagina é única. Por isso, é um risco se pautar por “padrões”. Dito isso, Ana Flávia explica que alguns pontos precisam ser levados em conta. “A mulher deve pensar: ‘Eu preciso mesmo disso? Vai me fazer bem? É o que realmente me afeta? É um desejo meu ou é para agradar alguém?’. Nunca se esqueça, o mais importante de tudo é você estar bem consigo mesma. Não existe um padrão para a região íntima e jamais existirá. Cada vulva é única, assim como você”, finaliza.

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Responsável técnico: Dra. Ana Flávia Ribeiro dos Santos Cavalcante - CRM - GO 13536

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