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Cirurgia robótica reduz risco de reinternação em 52%

Especialistas explicam que além de ser mais rápida, cirurgia robótica também é mais segura e menos invasiva, reduzindo tempo de recuperação.

O uso da cirurgia robótica vem crescendo e um estudo publicado no periódico científico Journal of the American Medical Association aponta que esse tipo de procedimento pode reduzir o risco de reinternação em até 52% dos casos. Para os urologistas especialistas em cirurgia robótica, Frederico Xavier e Rodrigo Lima, membros da Singulari Medical Team, esse formato contribui bastante para a qualidade de vida do paciente que precisa de algum tipo de intervenção. “Por ser minimamente invasiva e de menor duração, a cirurgia robótica permite que o paciente retome suas atividades diárias rapidamente”, explica Frederico.

Suporte do sistema de cirurgia robótica pode reduzir risco de reinternação em até 52%

De acordo com um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, estima que os procedimentos assistidos por robôs já correspondem a mais de 15% do total mundial. Embora o Brasil ainda responda por apenas 1% desses procedimentos, Goiânia está entre os centros urbanos que já contam com a opção do suporte robótico.

Benefícios da cirurgia robótica

Além de diminuir o risco de o paciente precisar ser readmitido após o procedimento, os dados mostram que a cirurgia robótica também reduz em até 77% na prevalência de coágulos sanguíneos. São esses coágulos que, em alguns casos, podem levar à ocorrência de tromboses.

Também por isso, um levantamento realizado em conjunto por médicos de diferentes universidades e hospitais brasileiros constatou que 80% dos cirurgiões do País que já utilizam esse recurso afirmaram que a experiência com o suporte de robôs foi positiva e contribuiu para um aprimoramento de suas técnicas.

Como explica Rodrigo Lima, o ganho de precisão promovido pela cirurgia robótica serve tanto para tranquilizar os pacientes, mesmo em intervenções em regiões genitais, por exemplo, como para melhorar o prognóstico de conservação de órgãos como é o caso da remoção de tumores cancerígenos nos rins ou bexiga. “O que o robô acrescenta na urologia são vantagens como a fineza nos movimentos e câmera 3D com aumento de imagem. Isso resulta em um procedimento com maiores possibilidade de preservação do rim”, destaca.

Um robô cirurgião?

Enquanto o uso da cirurgia robótica segue aumentando – números mostram que mais de 5.500 unidades do console patenteado pela principal empresa no mercado já estão em uso no mundo –, o urologista Rodrigo Lima explica que é importante entender como funciona essa abordagem. “Não se trata de um robô capaz de operar um ser humano, mas de um equipamento de última geração controlado pelo cirurgião”, afirma.

Com isso, ele reforça que o médico responsável pelo procedimento opera por meio de um robô de quatro braços. Enquanto um dos braços guia uma câmera 3D via uma pequena incisão, os outros três são usadas para manusear os instrumentos cirúrgicos com precisão milimétrica. Além desse profissional, um segundo cirurgião participa do procedimento para qualquer eventualidade.

Por fim, com boa parte dos usos da tecnologia no Brasil ainda sendo destinados a cirurgias uro-oncológicas, Frederico Xavier aponta a importância de tornar esse tratamento mais conhecido e acessível. “Além de ser mais rápida, a cirurgia robótica tem menos sangramento, menos dor e menos complicação pós-operatória. Isso faz com que a intervenção seja menos traumática para o paciente tanto no aspecto físico como emocional”, conclui.

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