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Novembro Azul: câncer de próstata não é o único inimigo do homem

Câncer de próstata é segundo mais comum entre homens, mas especialistas reforçam que existem outros motivos para ir ao urologista.

O câncer de próstata é o protagonista do Novembro Azul, mês marcado pela conscientização e combate ao tumor, que segue como o segundo mais comum entre homens no Brasil. Além de corresponder a cerca de 29% dos tumores malignos, estima-se que até 2022 sejam registrados mais de 65 mil novos casos por ano.

Prancheta e estetoscópio azul simbolizando Novembro Azul e câncer de próstata.
Novembro Azul precisa ir além do câncer de próstata para aumentar conscientização sobre saúde masculina.

Contudo, os urologistas Rodrigo Lima e Frederico Xavier, especialistas da Singulari Medical Team, explicam que nem toda alteração na próstata é sinônimo de desespero imediato. Veja abaixo pontos que reforçam a necessidade de fazer o acompanhamento regular.

Além do câncer de próstata

De fato, mesmo com um mês dedicado à conscientização, os cuidados com a saúde masculina ainda são insuficientes. Segundo dados do Programa Nacional da Saúde (PNS), em muitos casos, o número de mulheres que vão ao médico é o dobro em comparação ao de homens. Mesmo com o aumento nos últimos anos entre o público masculino, a visita regular ao médico ainda é pouco comum.

No entanto, não faltam motivos para procurar um urologista. Como exemplo, Rodrigo Lima cita a hiperplasia benigna da próstata – caracterizada pelo aumento do volume na região mais interna da próstata. O médico explica que ela é uma condição muito comum nos homens. Segundo ele, essa alteração pode atingir mais de 90% deles ao longo da vida, a partir dos 40 anos de idade.

Apesar da causa ainda ser desconhecida, o urologista aponta para a relação do problema com o envelhecimento masculino. “Quarenta por cento dos homens a partir dos 40 anos de idade começam a manifestar o crescimento benigno da próstata e esses índices vão aumentando de acordo com o envelhecimento”, reforça o médico.

Conheça alguns efeitos e sintomas

Para Frederico Xavier, é importante salientar que esse crescimento é considerado benigno e não tem relação com o surgimento do câncer prostático. Ainda assim, ele também traz alguns sintomas que podem ser incômodos.

“A hiperplasia pode causar a compressão do canal da uretra. Isso gera sintomas urinários decorrentes da própria compressão, bem como outros relacionados ao mau funcionamento da bexiga pelo processo obstrutivo”, explica.

Dentre os problemas ocasionados por essas condições estão, principalmente, jato urinário mais fraco, necessidade de esforço para conseguir urinar, gotejamento de urina após a micção, sensação de não esvaziar adequadamente a bexiga, aumento da frequência urinária diurna e noturna, e até incontinência urinária.

Tratar com medicamentos ou cirurgia?

Segundo os especialistas, existem diversas modalidades para tratamento cirúrgico do crescimento benigno da próstata (hiperplasia prostática benigna). Dessa forma, a definição da opção mais adequada depende tanto da condição clínica do paciente como, especialmente, do volume da próstata.

Ainda assim, Rodrigo frisa que, atualmente, a maioria dos casos é tratada com medicamentos que melhoram os sintomas e visam reduzir o volume prostático. Já as indicações cirúrgicas para esses pacientes acontecem quando há persistência ou piora dos sintomas mesmo com o uso de medicamentos.

De acordo com o urologista, sinais como retenção de urina com necessidade de uso de sondas, infecções urinárias de repetição, formação de cálculos dentro da bexiga determinam a necessidade de intervenção. Além deles, Frederico lista sangramentos prostáticos recorrentes, sinais de bexiga de esforço nos exames de imagem e insuficiência renal como fatores decisivos.

Procedimentos minimamente invasivos

É importante esclarecer esse ponto com cuidado. Embora o imaginário em torno da próstata seja sinônimo de medo para a maioria dos homens, o urologista Rodrigo Lima argumenta que existem bons procedimentos minimamente invasivos e com recuperação bastante rápida.

Para o médico, é importante salientar que as cirurgias para hiperplasia benigna da próstata não costumam ter complicações como incontinência urinária ou disfunção erétil. Esses efeitos são comumente associados à retirada completa da próstata em casos de câncer.

“Para próstatas de volume até 80 gramas, as principais cirurgias são endoscópicas, ou seja, pelo canal da uretra. A ressecção transuretral da próstata, seja ela monopolar ou bipolar, e as vaporizações prostáticas com laser verde (greenlight) ou com plasma são excelentes opções nestes pacientes. São procedimentos sem cortes, com menor sangramento, e alta hospitalar mais precoce, já sem uso de sonda na maioria dos casos”, afirma o especialista.

Já para os casos em que a próstata atinge volume maior que 80 gramas, Frederico Xavier aponta que as técnicas de enucleação da região interna da glândula são as mais adequadas. “Isso pode ser feito por cirurgia convencional, com cortes, porém também de modo minimamente invasivo, com cirurgia videolaparoscópica ou com plataforma robótica. Essas opções trazem excelentes resultados, geralmente com necessidade do uso de sondas na bexiga por uma semana no pós-operatório”, esclarece.

Indo além, ele afirma que esse grupo de pacientes também pode recorrer a técnicas modernas sem cortes, com tempo de internação mínimo. Por fim, o urologista indica técnicas endoscópicas ou a vaporização por meio de laser verde e plasma para pacientes que fazem uso de medicamentos anticoagulantes para afinar o sangue. E você, tem realizado consultas regulares?

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