Remédios para emagrecer são fáceis de encontrar, mas além de não trazer o efeito prometido eles podem causar danos graves se usados de orientação médica.
O “remédio para emagrecer” é um sonho de muita gente. Afinal, quem nunca desejou poder comer qualquer coisa sem se preocupar com calorias, percentual de gordura e outros detalhes. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a obesidade já atinge mais de 61% da população brasileira. Nesse cenário, se tornou muito fácil encontrar promessas de perda de peso com uma simples pílula nas drogarias. Mas será que esses medicamentos funcionam mesmo?
Indo direto ao ponto, os especialistas da Singulari Medical Team são categóricos ao ressaltar que não existem remédios milagrosos para emagrecimento. Por isso, é importante encarar com desconfiança qualquer informação sobre medicamentos – naturais ou não – que supostamente promovem a perda de peso rápida e fácil.
Na verdade, é necessário ter sempre em mente que perder peso exige uma combinação de fatores. Mesmo quando um médico endocrinologista faz prescrições, é importante entender que a medicação sozinha, sem a combinação de hábitos alimentares saudáveis e a prática regular de atividades físicas, não produz resultados.
A possibilidade de prescrever um remédio para emagrecer ou qualquer pílula capaz de sanar os problemas de seus pacientes também parece interessantes aos médicos. Segundo o Mapa da Obesidade da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso), 16% dos homens e 17% das mulheres goianienses são obesos.
Contudo, a verdade é que manter uma vida saudável é a base de tudo. De fato, isso é algo que os profissionais de saúde seguem recomendando ao longo dos anos com relação a diversas doenças, a obesidade é só mais uma dentre todas elas.
Por isso, além de alimentação balanceada e prática de atividade física já citadas, também é importante combinar o sono reparador, a ingestão adequada de líquidos e evitar situações de estresse – um desafio cada vez maior nos dias atuais.
Mais do que isso, pessoas que sofrem de ansiedade ou compulsão alimentar não devem ignorar esses quadros, pois esses elementos também são primordiais. É evidente que em meio a tudo isso pode haver indicação medicamentosa. Porém, é fundamental ressaltar que o tratamento deve ser individualizado e feito sob acompanhamento médico.
Talvez você pense que o pior que pode acontecer ao usar um remédio para emagrecer sem orientação de um especialista é ver seu dinheiro gasto em vão. No entanto, o risco é maior do que se imagina. De fato, já foram encontradas evidências de contaminação em medicamentos expostos em drogarias com a promessa de emagrecimento rápido e fácil.
Por fim, além de não trazer a perda de peso esperada, essas drogas podem causar problemas de saúde graves como o infarto, acidente vascular cerebral (AVC), alterações neurológicas ou psicológicas e ter associação com maiores índices de suicídios. Isso reforça a importância da avaliação de um especialista. Também é necessário ressaltar que, na maioria das vezes, muitos desses medicamentos não possuem a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Assim, sem a devida avaliação do Ministério da Saúde brasileiro eles devem ser evitados a todo custo ainda que continuem à venda. Mais do que isso, mesmo que você esteja de olho em um que tem autorização em bula para a perda de peso, busque a orientação de um médico especialista. Cuide-se sempre!
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