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Sexualidade feminina: por que mulheres estão insatisfeitas?

A maioria das mulheres brasileiras não gosta da aparência de sua vagina, mas a cirurgia íntima pode mudar isso.

A sexualidade feminina está em crise. Um levantamento da Nielsen Brasil, em parceria com a Troiano Branding, 68% das mulheres estão insatisfeitas com a aparência da região íntima. Para a médica ginecologista Ana Flávia Cavalcante, membro da Singulari Medical Team, é importante debater o assunto. Ela explica que precisamos desfazer esse tabu e mostrar que existem saídas para recuperar a autoestima dessas mulheres, como a cirurgia íntima.

De fato, o mesmo estudo descobriu ainda que uma em cada quatro mulheres não costuma tocar o próprio órgão sexual. Como explica a ginecologista, esse normalmente é o quadro geral da paciente que tem algum problema com sua genitália e sua sexualidade. “É comum que ela se sinta diferente das outras mulheres, constrangida e com medo de ser notada. Por isso, ela também não confidencia sua situação a ninguém. É um sofrimento silencioso e solitário”, esclarece.

A sexualidade feminina vive momento drástico com 68% das mulheres insatisfeitas com a aparência da região íntima

Inimigos da sexualidade feminina

Os motivos para isso são variados. A médica explica que, assim como acontece na moda e com a aparência em geral, também existe uma padronização de beleza para o órgão feminino. “São vários pontos vistos como ideais. Um Monte de Vênus pouco volumoso, clitóris de aparência delicada e alinhado com os lábios internos, que devem ser harmônicos com os lábios externos. Já esses devem ser túrgidos, preenchidos de gordura, mas não muito volumosos ao ponto de marcar as roupas”, afirma.

Contudo, o órgão feminino também sofre transformações com a passagem do tempo, bem como o restante do corpo. Dentre as causas estão desde o ganho ou perda de peso, fatores genéticos, puberdade e a gestação. Na verdade, a especialista ressalta que é importante a mulher estar à vontade com seu próprio corpo para ser capaz de abraçar sua sexualidade.

Porém, a associação do desejo sexual com a aparência do órgão acaba criando barreiras para algumas mulheres. Assim, cada ponto que se distancie desse modelo pode causar nela um sentimento de desconforto, vergonha e retração durante a relação sexual, que deveria ser um momento de intimidade profunda.

Cirurgia íntima como recurso

Nessas situações, a cirurgia íntima pode oferecer uma saída para devolver a segurança e resgatar a autoestima feminina. A médica explica que existem diferentes tipos de abordagens para diminuir o volume e flacidez de certas áreas, assim como melhorar a aparência de outras.

Mesmo assim, é importante entender o que está por trás da busca pelo procedimento para garantir que o resultado seja satisfatório. Ela explica que as mulheres procuram pela cirurgia tanto por questões como sexualidade e vaidade quanto por conflitos internos, medos e sentimento de culpa. “É preciso alinhar a expectativa com a realidade para evitar frustrações”, pontua.

Desfazendo mitos

Diante disso, a especialista ressalta a importância de entender como funciona o prazer e o orgasmo feminino. “Ele é resultado da atenção e do cuidado do parceiro, das preliminares e do estímulo clitoriano. Esses quesitos são muito mais importantes que a própria penetração. O prazer feminino não depende de quão apertado é o canal vaginal, por exemplo”, esclarece.

Além disso, é importante desfazer mitos e preconceitos arcaicos sobre o tamanho do canal vaginal e os antecedentes obstétricos – como partos vaginais e gestações -, da mesma forma que visões falsas como a de que fazer muito sexo alarga o canal vaginal.

Dra. Ana Flávia, ginecologista e especialista em cirurgia e laser íntimos

Como ela explica, a vagina sofre com o tempo e com a idade como todo o restante do corpo humano. Assim, o envelhecimento traz sequelas normais como a flacidez das paredes vaginais, em alguns casos com necessidade de correção cirúrgica. Assim, Ana Flávia reforça a importância do diálogo e da orientação, para romper barreiras e quebrar tabus, ajudando as mulheres a se permitirem viver a sexualidade em sua plenitude.

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